segunda-feira, 30 de agosto de 2010

BRIGADEIRO ANTÔNIO DE SAMPAIO - PERSONAGEM DA HISTÓRIA MILITAR



No último dia 24 de maio, comemorou-se em todo o Brasil o bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o patrono da arma de Infantaria do Exército Brasileiro e um dos maiores soldados brasileiros do período Imperial.

Antônio de Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810 no pequeno povoado do Tamboril, localizada na então Capitania do Ceará-Grande. Era filho de Antônio Ferreira de Sampaio, ferreiro, e de D. Antônia de Souza Araújo Chaves. O local de nascimento, paupérrimo e encravado em pleno sertão, deixava supor que somente um prodigioso esforço pessoal poderia fazer com que o jovem Antônio saísse daquele recanto distante para atingir o posto de Brigadeiro do Exército Imperial brasileiro.

Em 1830, ao completar 20 anos, fugindo de pistoleiros contratados para matá-lo pelo pai de uma jovem pela qual tinha se apaixonado, Sampaio deixa o Tamboril e assenta praça como voluntário no 22º Batalhão de Caçadores de 1ª linha do Exército, com sede no Forte - hoje cidade de Fortaleza. Em menos de dois anos, recebia seu batismo de fogo no violento combate de Icó, travado para debelar rebelião que se opunha à abdicação de D. Pedro I. O general e historiador Paulo de Queiroz Duarte relata a bravura de Sampaio em seu batismo de fogo:

O combate nas ruas e casario de Icó assumiu feição desesperadora, tendo a duração de seis horas; nessa ação uma força comandada pelo furriel Antônio de Sampaio teve saliente ação, conduzida com determinação por seu comandante e se empenhou na luta corpo-a-corpo contra numerosos adversários.

O combate de Icó foi um marco na vida de Sampaio. Com apenas 22 anos de idade, experimentou o sabor da batalha e, praticamente, não parou de combater até o final de sua vida, dando início a uma carreira de lutas que iria extrapolar as fronteiras nacionais.

Durante a Cabanagem, na Província do Pará, Sampaio participou da expedição que, em 1835, atacou e tomou Turiaçu. Depois, na Província do Maranhão, lutou com denodo na repressão à Balaiada: de 1839 a 1841, tomou parte em 40 combates, tendo exercido o comando em 36 deles. Mercê de sua competência, dedicação e bravura, Sampaio ascendeu rapidamente na hierarquia militar. Em 1844, já capitão, foi destacado para o exército do Barão de Caxias, em operações contra os farroupilhas da Província do Rio Grande do Sul. Combateu sempre na linha de frente e ali permaneceu até a paz do Poncho Verde. Em seguida, tomou parte na pacificação da Revolução Praieira, em 1848, na Província de Pernambuco. Em ordem do dia, Sampaio foi citado “pela inteligência, zelo e circunspecção com que desempenhou suas funções”.

Em 1850, Sampaio retornou ao sul do País e, dois anos depois, atuou na decisiva e gloriosa jornada de Monte Caseros, que restituiu a justiça e a liberdade ao povo argentino, jogando no exílio o ditador Rosas. Em 1861, era promovido a coronel e passava a comandar a 5ª Brigada, pertencente ao Exército do Sul.



Sampaio inspecionando a instrução da tropa durante a Guerra da Tríplice-Aliança


Nessa época, a guerra civil entre blancos e colorados grassava no Estado Oriental do Uruguai trazendo tensão à fronteira meridional do Brasil. Com o fracasso da ação diplomática junto ao governo blanco de Aguirre, o Império do Brasil foi levado a outro confronto. O Brigadeiro João Propício Mena Barreto, designado comandante-em-chefe do Exército do Sul, dispunha de divisões comandadas pelos Brigadeiros Manoel Luís Osório e José Luís Mena Barreto. Em 1865, a brigada comandada pelo Coronel Sampaio, integrante dessa última divisão, exerceu papel de destaque na vitória brasileira em Paissandu. Após esse combate, Sampaio e sua brigada tomaram parte no cerco e na capitulação de Montevidéu. A brilhante atuação na Campanha do Uruguai rendeu-lhe, naquele mesmo ano, as dragonas de Brigadeiro.

Mas seria na Guerra da Tríplice-Aliança contra a República do Paraguai que a glória cobriria definitivamente a figura do estóico sertanejo do Tamboril e o consagraria como grande soldado do Império.

Em 1866, Sampaio rumou para o Paraguai. À frente da 3ª Divisão - a Divisão Encouraçada - o Brigadeiro Sampaio lutou nas operações de transposição do Rio Paraná, conduzidas pelo legendário Marechal Osorio, e nas batalhas da Confluência e do Estero Bellaco. Na marcha para Tuiuti, coube-lhe o comando da vanguarda, oportunidade na qual o 26º Batalhão de Infantaria, integrante de sua divisão, foi duramente castigado pelo fogo paraguaio. Na véspera da batalha, coordenou o perigoso e bem-sucedido reconhecimento na Linha Negra, de onde provieram preciosas informações de combate e grande número de prisioneiros.

Tuiuti: foi a maior batalha campal já travada na América do Sul. A Divisão Encouraçada detém várias vagas de assalto inimigas, mas, em certo momento, esquadrões paraguaios valem-se de uma brecha aberta na frente argentina e investem contra ela. A despeito da extrema dificuldade imposta pelo terreno pantanoso, os infantes da Encouraçada resistem ao violento embate sem ceder um palmo. Sampaio, no entanto, é ferido duas vezes, um dos quais com gravidade.

Osório, confiante na combatividade da Divisão Encouraçada, envia um de seus ajudantes-de-ordens ao encontro do Brigadeiro, a fim de encorajá-lo a resistir a qualquer custo. Sampaio, coberto de poeira e sangue, fala ao oficial: “Capitão, diga ao Marechal Osório que estou cumprindo meu dever, mas, como já perdi muito sangue, seria conveniente que me mandasse substituir”. No momento em que o ajudante-de-ordens se retirava, Sampaio sofre mais um ferimento, mas, antes de perder os sentidos, ainda se dirige ao oficial: “Diga ao marechal que este é o terceiro!”

Antes de terminar o dia, a posição de Tuiuti estava assegurada e os paraguaios repelidos. A tenacidade e a valentia de Sampaio e de sua Encouraçada fizeram com que fracassasse o bem planejado ataque de Solano Lopez.

Evacuado do campo de batalha, Antônio de Sampaio faleceu no dia 6 de julho de 1866, a bordo do transporte de guerra “Eponina”, pouco antes deste atracar em Buenos Aires.







Seu corpo foi sepultado na capital argentina dois dias mais tarde. Seus restos mortais foram repatriados em 1869, para o Rio de Janeiro, sendo depositados na Igreja do Bom Jesus da Coluna, no Asilo dos Inválidos da Pátria, onde permaneceram até 14 de novembro de 1871, quando foram novamente trasladados para sua terra natal - o Ceará.

Atualmente os restos mortais do Brigadeiro Sampaio repousam no Panteon Brigadeiro Sampaio, erguido na parte frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Quartel-General da 10ª Região Militar.

Sampaio só foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército em 1962, mas o 1º Regimento de Infantaria (atual 1º Batalhão de Infantaria Motorizado-Escola)– unidade originária do Terço Velho de Mem de Sá e “cuja fama se perde distante, no silêncio dos tempos passados” –, ostenta com orgulho, desde 1940, o nome do bravo líder.



PANTEON do Brigadeiro Sampaio em Fortaleza-CE



Na 2ª Guerra Mundial, quando a Medalha Sangue do Brasil foi instituída para condecorar os feridos em ação, a saga de Sampaio também foi lembrada. Na comenda, três estrelas esmaltadas em vermelho representam os três ferimentos recebidos pelo brigadeiro durante a Batalha de Tuiuti.


    Estandarte do Regimento Sampaio




Fontes: http://www.militar.com.br/
            http://pbrasil.wordpress.com/

DISTINTIVOS DA LEGIÃO DE INFANTARIA

 Emblema - Escudo circular de branco com bordadura de marrom. Em seu interior, contém a figura estilizada de um caracol com “antenas”, de verde, que carrega a sua “casa” de marrom, nas costas, simbolizando, de forma pitoresca, a mochila do Infante, circundado pela inscrição “Legião da Infantaria”, de negro.


 O emblema circular original foi criado em Porto Alegre, por ocasião da fundação da Legião da Infantaria. Já o distintivo tipo escudo foi criado pela Legião de Fortaleza, inspirado no emblema original, após sua implantação no Ceará. Foi também adotado pela Legião em Teresina quando da sua implantação na capital piauiense.


  



 

MEDALHÃO DA LEGIÃO DE INFANTARIA

 O Medalhão da Legião da Infantaria foi criado pela Legião da Infantaria de Brasília, com a finalidade de realizar uma homenagem especial aos Oficiais da Arma de Infantaria, com mais de 50 anos na Arma, considerando-se como referência, a data de ingresso na Arma, em qualquer época, contando-se, a partir dessa data, ano a ano, em comemoração ao "Jubileu de Ouro na Infantaria".
 A Legião da Infantaria de Fortaleza recebeu em 25 de novembro de 2006, por doação, da Legião de Brasília, expressiva quantidade de medalhões, os quais passaram a ser entregues, aos Oficiais Legionários, em princípio, em formatura alusiva ao Dia da Infantaria.

 Excepcionalmente, a primeira entrega dos referidos Medalhões ocorreu em 15 de dezembro de 2006, por ocasião da Reunião de Final de Ano da Legião da Infantaria, realizada no Círculo Militar de Fortaleza, quando foram entregues os referidos Medalhões aos Legionários das Turmas de Formação, anteriores à 1957, da Escola Militar de Realengo, Escola Militar de Resende e Academia Militar das Agulhas Negras.

 Dentre os Infantes agraciados destacamos os Generais de Exército Tácito Theophilo Gaspar de Oliveira e Domingos Miguel Antonio Gazzineo, Presidente de Honra e Presidente da Legião da Infantaria, respectivamente, e o General de Divisão Francisco Batista Torres de Melo, antigo Comandante da 10ª Região Militar.

 Em 2008, registrou-se a segunda entrega do Medalhão da Legião, em solenidade militar realizada no 23º Batalhão de Caçadores, no dia 19 de setembro, alusiva ao aniversário de nascimento do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, Patrono do Batalhão. Na oportunidade, foram agraciados os Legionários das Turmas da AMAN de 1958 e 1959.






Fontes: http://www.legiaodainfantariadoceara.org/
            http://www.exercito.gov.br/

O PANTEON DE SAMPAIO

 Em cumprimento à Diretriz do Comandante do Exército, a Comemoração Nacional da Arma de Infantaria passou, a partir de 2008, a ser realizada em Fortaleza, Ceará, onde os restos mortais do nosso Patrono - Brigadeiro Antonio de Sampaio, estão repousando em um Panteon, localizado na área frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Comando da 10ª Região Militar – Região Martins Soares Moreno. Esse sítio histórico abriga em suas instalações, protegidas por muralhas seculares, um forte simbolismo - o fato do jovem sertanejo Antônio de Sampaio, nascido em 24 de maio de 1810, em Tamboril, Ceará, ter assentado praça em 17 de julho de 1830, no mesmo local que à época, abrigava o 22º Batalhão de Caçadores. O coroamento das festividades ocorreram em 24 de maio de 2010, quando Sampaio completou 200 Anos de nascimento.






Fontes: http://www.legiaodainfantariadoceara.org/

O Exército Brasileiro de Hoje

Esse é o legado que o Gen.Sampaio deixou para o Brasil e para o Exército Brasileiro.








Imagens dos eventos alusivos ao Bicentenário de Sampaio

    Foi realizada, de 21 a 24 de maio, a Festa Nacional da Infantaria oportunidade em que foi comemorado o Bicentenário do Brigadeiro Sampaio. Os eventos ocorreram no Estado do Ceará, terra natal do Patrono da Rainha das Armas.


Cerimônia militar comemorativa do Bicentenário (Fortaleza)
Cerimônia em Fortaleza
Cerimônia militar na cidade de Tamboril, cidade natal do General Sampaio

Desfile em Tamboril
Lançamento de um livro sobre os feitos de Sampaio em Tamboril
Encenação artística sobre a vida de Sampaio, exibido em Fortaleza
Outdoor em Tamboril, alusivo ao Bicentenário




Fontes: http://www.exercito.gov.br/05notic/paineis/2010/05mai/infantaria.html
           http://montedo.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

Canção da Infantaria


  
   Já que não fora explicitada anteriormente, abaixo está o link de um vídeo com passagens de treinamentos dos infantes do exército brasileiro, ao som da canção da Infantaria, a Rainha das Armas. (Link)

    Letra: Hildo Rangel (Link)
    Música: Thiers Cardoso (Link
(se faz necessário algum programa que execute arquivos .mp3)

"Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!" -  Canção da Infantaria




            http://www.exercito.gov.br

Museu General Sampaio



    "A fim de reverenciar a memória do insigne patrono da infantaria brasileira, foi inaugurado este museu pelo senhor ministro do exército, Gen Ex Zenildo de Lucena."
                       Fortaleza, 24 de setembro de 1998.

    O museu General Sampaio, que conta com inúmeros artefatos, como armas, fotografias, medalhas e um quadro do General Sampaio situa-se em Fortaleza - Ceará. 
    Abaixo está uma sequência automática de fotos, tiradas no museu General Sampaio
                    http://www.legiaodainfantariadoceara.org/museu%20sampaio10rm.gif



fonte: http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_museu_sampaio_10rm.html

Livro "Brigadeiro Antônio de Sampaio"


    No dia 06 de maio de 2010 no auditório do Quartel do Batalhão da Guarda Presidencial - Batalhão Duque de Caxias, em Brasília, houve a solenidade de lançamento do livro "Brigadeiro Antônio de Sampaio - O Patrono da Infantaria" que contou com a presença da comissão organizadora, o Cel Cláudio Moreira Bento, Gen Div Arnaldo Serafim, entre outros. 
   O Cel Cláudio Moreira Bento fez uma apresentação sobre o significado histórico de Sampaio, utilizando-se de projeção de imagens ilustrativas. Em síntese, ele falou da jornada de Sampaio, desde o nascimento que se dera em Tamboril, até momentos de sua morte, quando a bordo do vapor "Eponina", próximo a Buenos Aires, onde esteve sepultado três anos antes de ser exumado e retornar ao Brasil.
   Palavras do Gen Div Serafim abrangeram a leitura do Posfácio, da dedicatória do livro, e suas próprias palavras referentes a guisa de apresentação do Cel Bento.


      "Aquele que morre por sua Pátria serve-a mais em um só dia que os outros em toda a vida" - Péricles

Ao General Sampaio.

Como todos sabemos ANTONIO SAMPAIO o famoso GENERAL Sampaio teve uma grande importância na construção da história do Exército Brasileiro, por isso seu nome vai sempre ser lembrado.


Tamboril Ceará
                                          
     Operação General Sampaio    




GENERAL SAMPAIO NOSSO HERÓI NACIONAL








O município de Tamboril recebeu o alto comando do Exército brasileiro para prestar homenagem ao patrono da arma de infantaria do Exército.





Antonio de Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810, na cidade de Tamboril, estado do Ceará. Filho de Antonio Ferreira de Sampaio e Antonia Xavier de Araújo foi criado e educado pelos pais no ambiente simples dos sertões. Cedo revelou interesse pela carreira militar, galgando postos por merecimento graças a inúmeras demonstrações de bravura, tenacidade e inteligência. Foi alferes em 1836; primeiro-tenente em 1839; capitão em 1843; major em 1852; tenente-coronel em 1855; coronel em 1861; general em 1864 e brigadeiro em 1865.

Sampaio teve atuação destacada na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira e das que revidaram as agressões externas na fase do Império. Foi condecorado por seis vezes, período de 1852 a 1865, por Dom Pedro II, então imperador do Brasil.

Recebeu três ferimentos na data de seu aniversário, 24 de maio, na batalha de Tuiuti, em 1866. O primeiro, por granada, gangrenou-lhe a coxa direita; os outros dois foram nas costas. Faleceu a bordo do navio-hospital Eponina, em seis de julho de 1866.

Homem puro e patriota, Sampaio destacava-se por ser capacitado e corajoso, inteiramente dedicado à vida militar. Foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, em 1940, pelo então Presidente da República Getúlio Vargas.

Em comemoração ao dia da infantaria, o 40° Batalhão de infantaria realizou variadas atividades para comemorar a data, que foi antecipada do dia 24 para o dia 21.

A legião da infantaria vinda de Fortaleza e a tropa do 40° Batalhão de Infantaria sob o comando do tem. Cel. Nicolau dos Santos Filho foram recepcionados pela atual administração de Tamboril para um almoço na cidade. Em seguida, todos se dirigiram para a Fazenda Vitor, local de nascimento do brigadeiro Antonio Sampaio, herói e vencedor da guerra do Paraguai.

Na ocasião com a tropa em formatura, foram prestadas honras militares ao herói nacional e o general Lima Verde descerrou uma placa alusiva ao evento. Foi acesa ainda uma pira cívica pelo bisneto do brigadeiro Sr. Felix Sampaio. Após o término da cerimônia a comitiva retornou à cidade e ao anoitecer a comitiva e a tropa foram recepcionadas pela população que lotou a praça da cidade.


   Tamboril homenagem.











fontes  consultadas:
                                                                                                                                                                                       
 

domingo, 29 de agosto de 2010

Homenagens à Sampaio

Atualmente existem vários tributos à Antônio Sampaio no Brasil, dentre eles podemos destacar:

  • Em 1940, o 1.º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro, herdeiro das tradições do Terço Velho de Mem de Sá, recebeu o nome de Regimento Sampaio, em sua homenagem.

  • Durante a Segunda Guerra Mundial, ao ser instituída a Medalha Sangue do Brasil, destinada a condecorar os feridos em ação, as três estrelas esmaltadas em vermelho simbolizam os ferimentos do Brigadeiro Sampaio, recebidos em Tuiuti.

  • Foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, em 1962. 

  •  Pela lei 11.932, de 24 de abril de 2009, seu nome foi inscrito no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, recebendo, oficialmente, o status de Herói Nacional.

  • Em 1965 uma praça em Porto Alegre é inaugurada com o nome de Praça Brigadeiro Sampaio, em homenagem ao patrono da infantaria brasileira.



Praça Brigadeiro Sampaio


Fontes consultadas:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Sampaio#Homenagens
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/vivaocentro/default.php?reg=14&p_secao=118#





domingo, 22 de agosto de 2010

Infantaria

Como todos já devem saber, Brigadeiro Sampaio foi o patrono da Infataria Brasileira, mas o que nem todos sabem é sobre a arma de Infantaria, seus objetivos e missões. E é sobre isso que irei falar a seguir:

A Infantaria tem como característica essencial a aptidão para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade do infante de progredir em pequenas frações, difíceis de serem detectadas em todos os tipos de terreno. Isso permite que ele se aproxime do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. A Infantaria poderá ter especializações das mais diversas: motorizada, blindada, Paraquedista, leve, de selva, de caatinga, de montanha, de guardas e de polícia.

As unidades da Infantaria brasileira distinguem-se por diferentes especialidades:
Motorizada, Blindada, Paraquedista, Leve (Aeromóvel), de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Polícia do Exército, de Guarda. São adestradas para combater em diversos tipos de terreno, em qualquer parte do território nacional.
Sua missão básica, no ataque, é destruir ou capturar o inimigo, empregando o fogo, o movimento e a ação de choque. Na defensiva, mantêm o terreno e contra-ataca. Tem por característica essencial a aptidão para combater a pé em todos os tipos de terreno, podendo deslocar-se para os lugares mais remotos – desde que receba meios de transporte adequados – e operar sob quaisquer condições meteorológicas.
Neste século, nossos infantes integraram a Força Expedicionária Brasileira, durante a II Guerra Mundial. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária conquistou o respeito de aliados e adversários com vitórias alcançadas em território europeu, como a de Monte Castelo e a de Montese.
Os infantes brasileiros podem ser encontrados na Amazônia, no sertão nordestino, nos pampas, nas montanhas, no pantanal, nos montes. Em qualquer lugar, não importa quão longe esteja. Basta que haja uma missão.


Batalhas.!

Guerra dos Farrapos.Revolta Praieiramapa da guerra contra Aguirre.


fonte consultada:

Batalhas

Batalhas:
  • Cabanagem- 1835-1840
  • Balaiada- 1838-1841
  • Guerra dos Farrapos- 1835-1845
  • Revolta Praieira-1848-1850
  • Guerra contra Oribe e Rosas-1851-52
  • Guerra contra Aguirre-1864

A cabanagem (1835-1840) foi à revolta na quais negros, índios e mestiços se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder no Pará (Brasil). Entre as causas de revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política a qual a província foi relegada após a independência do Brasil. De cunho popular, contou com a participação de elementos das camadas media e alta da região, entre os quais se destacam os nomes do padre João Batista Gonçalves Campos, do jornalista Vicente Ferreira Lavor Papagaio.




A Balaiada foi uma revolta de caráter popular, ocorrida entre 1838 e 1841 no interior da então província do Maranhão, no Brasil, e que após a tentativa de invasão de São Luís, dispersou-se e estendeu-se para a vizinha província do Piauí. Foi feita por pobres da região, escravos, fugitivos e prisioneiros. O motivo era a disputa pelo controle do poder local. A definitiva pacificação só foi conseguida com a anistia concedida pelo imperador aos revoltosos sobreviventes.





Guerra dos Farrapos ou revolução farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, e que resultou na declaração de independência de província como estado republicano, dando origem à república Rio-Grandense. Durou de 1835 a 1845. A revolução, que originalmente não tinha caráter separatista, influenciou para a revolução liberal que viria a correr em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia de partido liberal da época, moldado nas lojas Maçônicas. Inspirou-se na recém-finda guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, alem de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se a costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages.
A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros que aspiravam à liberdade.



A Revolta Praieira, também denominada como Insurreição Praieira, foi um movimento de caráter liberal e separatista que eclodiu na Província de Pernambuco, entre 1848 a 1850. A ultima das revoltas provinciais, está ligada às lutas político-partidarias que marcaram o período regencial e o início do Segundo Reinado. Sua derrota representou uma demonstração de força do governo de D. Pedro II (1840-1889). De forma global, inscreveu-se no contexto das revoluções socialistas e nacionalistas que varreram a Europa neste período do século XIX, incluindo a Revolução de 1848 na França que promoveu a extinção do Absolutismo no país. A nível local foi influenciada pelas ideias liberais dos que se queixavam da falta de autonomia provincial, sendo marcada pelo repúdio à monarquia, com manifestações a favor da independência política, da república e por um reformismo radical. Com fundo social, econômico e político, contou com a participação das camadas menos favorecidas da Província de Pernambuco, oprimidas pela grande concentração fundiária nas mãos de poucos proprietários.






A Guerra da Prata, também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, fez parte de uma longa disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da Confederação Argentina, e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre Rios e Corrientes.

A ascensão de Juan Manuel de Rosas como ditador argentino e a guerra civil no Uruguai após sua independência do Brasil geraram instabilidade na região da Prata, devido ao desejo argentino de ter Uruguai e Paraguai em sua esfera de influência, e posteriormente recriar o antigo Vice-reinado da Prata. Estes objetivos eram contrários à soberania brasileira, uma vez que o antigo vice-reinado era formado por terras pertencentes à província do Rio Grande do Sul, e aos interesses brasileiros de influência na região, que já havia gerado a Guerra da Cisplatina e instigaria ainda outras duas guerras.

A Guerra da Prata terminou com a vitória aliada na Batalha de Monte Caseros em 1852, estabelecendo a hegemonia brasileira na região da Prata e gerando estabilidade política e econômica ao Império do Brasil. Porém, a instabilidade nos outros países da região permaneceria, com as disputas internas entre partidos no Uruguai, e uma guerra civil na Argentina pós-Rosa. Este conflito faz parte das chamadas Questões Platinas na História das Relações Internacionais do Brasil e como parte integrante da Guerra Grande nos países hispanófonos.





A Guerra contra Aguirre foi um conflito ocorrido em 1864 entre o Brasil e o Uruguai. O conflito se iniciou quando Aguirre, governante do Uruguai e líder do Partido Blanco, organizaram várias invasões contra o território gaúcho que estava cheio de fazendeiros criadores de gado.

Diante deste fato, o governo brasileiro buscou intrometer-se na política uruguaia contra Aguirre a fim de proteger o território gaúcho. O exército brasileiro, em face da invasão do Uruguai, invadiu seu território em março de 1864 e conquistou vários territórios como Unión e Paysandú marchando para Montevidéu, capital do Uruguai. Diante das conquistas brasileiras, Aguirre queimou os tratados entre os dois países e declarou maior invasão ao território brasileiro.

No início das invasões uruguaianas, o exército brasileiro reagiu expelindo-os rapidamente e exonerando definitivamente Aguirre do governo do Uruguai. Em 15 de fevereiro de 1865, foi estabelecido um Governo Provisório sob o comando de Venâncio Flores, do Partido Colorado, que apoiado pelo Brasil declarou canceladas as invasões declaradas contra o território brasileiro e ainda saudou a bandeira do Brasil com 21 disparos. Em 20 de fevereiro de 1865, foi assinada a Convenção de Paz entre Brasil e Uruguai.

Venâncio Flores, governante do Uruguai, comandou o país até 1868. Após apoiar o Brasil e a Argentina na Guerra do Paraguai convocou eleições e renunciou seu cargo quatro dias antes de ser assassinado durante um levante do Partido Blanco de Aguirre.





fonte consultada:
livro Paulo de Queiroz Duarte
Sampaio.
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Sampaio- Um pouco mais de sua História

No remoto povoado de tamboril, recanto desconhecido da então Capitania do Ceará, na fazenda Vítor,nasceu, a 24 de maio de 1810, aquele que, por seus feitos meritórios, viria a ser o insigne Patrono da "Rainha das Armas".
Sampaio ingressou nas fileiras do Exército ainda jovem e, por sua extraordinária atuação nas lutas contra Cabanos, Balaios e Praieiros, alcançou o posto de Brigadeiro.
Na batalha de Tuiuti, o Brigadeiro Sampaio, com sua brilhante divisão encouraçada, deteve o inimigo e, no meio de fogo infernal, dirigiu ousadamente suas manobras. Empunhando sua espada invicta, Sampaio participou, dentre outras, da Campanha da Tríplice Aliança, à frente da divisão encouraçada onde, na batalha de Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul, recebeu três ferimentos mortais e eternizou-se na história do Exército, como o mais distinto dos INFANTES.
O Brigadeiro Antônio de Sampaio foi consagrado, em 13 de março de 1962, PATRONO da ARMA de INFANTARIA, em cujo seio se forjou e se destacou sobremodo como bravo e modelar líder de combate, instrutor e disciplinar da infantaria, a frente da qual, representeva pela sua 3 Divisão de Infantaria.
Sampaio chegou ao Rio Grande do Sul ao final da Revolução Farroupilha, onde, no comando de uma companhia de Infantaris, estacionou quase 5 anos em Canguçu, como instrumento de consolidação da Paz de Ponche Verde e proxímo de Piratini e Caçapava, antigas capitais da República Rio-Grandense (1836-45). A seguir Sampaio empenhou-se a fundo no comando sucessivo de batalhões e brigadas de infantaria. Em pouco tempo transformou-se em adestrar e empregar a infantaria. Combateu na guerra contra Oribe e Rosas (1851-52), quando participou da Batalha de Monte Caseiros, como integrante da Divisão Brasileira.
Durante a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai ( 1865-70), que fez como oficial general, teve atuação destacada até Tuití.
Sobre o conceito e o de sua tropa escreveu em Reminiscências da campanha do Paraguai, Dionízo Cerqueira o maior cronista deste conflito e que foi integrante da divisão encouraçada e subordinado Sampaio:
"A ideia de eu passar para a infantaria não me abandonava. Esta arma me exercia sobre mim indizível fascinação. Quando passava um daqueles belos batalhões alinhados, guardando bem as distâncias, marchando airosos e elegantes, ao som alegre de um dobrado vibrante, não me podia conter, e punha-me a marcar passo..."
E mais adiante. "Fui apresentar-me ao general Sampaio. O ilustre general, glória do Exército pelo valor e amor a disciplina, estava uniformizado, debaixo de uma ramada, lendo uma história de Napoleão, seu capitão predileto. Quando me viu, fechou o livro, marcando-o com o indicador da mão esquerda".
Sampaio era cearense de Tamboril, onde nasceu em 24 de maio de 1810. Morto heroicamente aos 56 anos, após sublimar as virtudes Militares de Coregem, Bravura, Honra Militar e Desprendimento.
Vive ainda a memória do Brasil, na alma do Exército e sobre tudo as melhores tradições da Infantaria Brasileira que ele ajudou a forjar. Seus restos mortais repousam em mausoléu no cemitério São João Batista, em Fortaleza-CE.

monumento de Sampaio em Porto Alegre.



fonte consultada:
livro Paulo de Queiroz Duarte
Sampaio.

sábado, 21 de agosto de 2010

Vida de Antonio Sampaio

Biografia


Antonio de Sampaio nasceu na Fazenda Vitor, em Tamboril, a 300 quilômetros de Fortaleza, no estado do Ceará. Filho de Antônio Ferreira de Sampaio, ferreiro, e Antônia Xavier de Araújo. Teve uma juventude normal como todo jovem de interior, na aspereza dos sertões nordestinos. Aos 20 anos de idade, no dia 17 de julho de 1830, alistou-se como Praça voluntária nas fileiras do então 22.º Batalhão de Caçadores, sediado na Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção galgando todos os postos da carreira militar por mérito: Alferes comissionado (20 de maio de 1839), Alferes confirmado (2 de setembro de 1839), Tenente (2 de dezembro de 1839), Capitão (8 de setembro de 1843), Major (29 de julho de 1852), Tenente-coronel (2 de dezembro de 1855), Coronel (2 de dezembro de 1861), e Brigadeiro, atual general-de-brigada (18 de fevereiro de 1865).

Batalhas

Destacou-se na maioria das campanhas militares do Período Regencial e do Segundo Reinado (os anos referem-se aos períodos em que Sampaio esteve em combate):

• Encontro de Icó, na então Província do Ceará, em 4 de abril de 1832, quando recebeu seu batismo de fogo;

• Cabanagem, na então Província do Pará, em 1835;

• Balaiada, na então Província do Maranhão, de 1839 a 1841;

• Guerra dos Farrapos, na então Província do Rio Grande do Sul, entre 1844 e 1845;

• Revolta Praieira, na então Província de Pernambuco, de 1848 a 1850;

• Guerra contra Oribe e Rosas, no Uruguai, em 1851, tendo se destacado, nesse conflito, na Batalha de Monte Caseros, na Argentina, em 1852;

• Guerra contra Aguirre, tendo se destacado na Tomada de Paysandú, no Uruguai, em 1864, e no cerco e conquista de Montevidéu, no mesmo ano; e

• Guerra da Tríplice Aliança, no Paraguai, em 1866.





Estátua de Antônio de Sampaio, em Porto Alegre.

Guerra da Tríplice Aliança

À frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão Encouraçada, composta pelos lendários batalhões Arranca-Toco, Vanguardeiro e Treme-Terra, lutou nas operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Na batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866, ironicamente a data de seu aniversário), considerada a maior batalha campal já travada na América do Sul, Sampaio foi gravemente ferido três vezes, por estilhaços de granada, gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas.

Evacuado do campo de batalha, faleceu a bordo do vapor Eponina, que o conduzia para Buenos Aires. Sepultado naquela capital, em 8 de julho de 1866, seus restos mortais foram repatriados em 1869, para o Rio de Janeiro, sendo depositados na Igreja do Bom Jesus da Coluna, no Asilo dos Inválidos da Pátria, onde permaneceram até 14 de novembro de 1871, quando foram novamente trasladados para sua terra natal - o Ceará. Até 25 de outubro de 1873, seus restos mortais foram depositados na atual Catedral de Fortaleza, sendo sepultados no Cemitério de São João Batista, em Fortaleza. Em 24 de maio de 1966, por ocasião do Centenário de sua morte e da Batalha de Tuiuti, seus restos mortais são removidos para um mausoléu na Avenida Bezerra de Menezes, em Fortaleza, onde permaneceram até 24 de maio de 1996, ocasião em que os seus restos mortais passaram a repousar em definitivo no Panteão Brigadeiro Sampaio, erguido na parte frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Quartel-General da 10ª Região Militar.

Condecorações

Foi condecorado por seis vezes, no período de 1852 a 1865, pelo imperador D. Pedro II. Também, recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa.

Homenagens

• Em 1940, o 1.º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro, herdeiro das tradições do Terço Velho de Mem de Sá, recebeu o nome de Regimento Sampaio, em sua homenagem.

• Durante a Segunda Guerra Mundial, ao ser instituída a Medalha Sangue do Brasil, destinada a condecorar os feridos em ação, as três estrelas esmaltadas em vermelho simbolizam os ferimentos do Brigadeiro Sampaio, recebidos em Tuiuti.

• Foi consagrado Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, em 1962.

• Pela lei 11.932, de 24 de abril de 2009, seu nome foi inscrito no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, recebendo, oficialmente, o status de Herói Nacional.

sábado, 31 de julho de 2010

Cronologia - Brigadeiro Sampaio

1810 – Nascimento de Antônio de Sampaio (24 de maio de 1810), na cidade de Tamboril, estado do Ceará. Filho de Antônio Ferreira de Sampaio e Antônia Xavier de Araújo, foi criado na região dos sertões.

1830 – No dia 17 de julho de 1830, alistou-se como Praça voluntária nas fileiras do então 22.º Batalhão de Caçadores, sediado na Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção.

1832 – Recebia seu batismo de fogo no violento combate de Icó na província de Ceará, no dia 4 de abril.

1835 – Combateu, no Pará a revolta na qual negros, índios e mestiços se pronunciaram contra a elite política e tomaram o poder no Pará (Cabanagem).

1839 – Lutou na repressão da Balaiada, revolta ocorrida no interior da Província do Maranhão, motivada pela disputa do poder local feita por escravos, fugitivos e prisioneiros da região, onde tomou parte em 40 combates, tendo exercido o comando em 36 deles. Foi comissionado Alferes por seu mérito.

1844 – Já capitão, foi destacado para o exército do Barão de Caxias, em operações contra os farroupilhas da Província do Rio Grande do Sul.

1848 – Tomou parte na pacificação da Revolução Praieira, na Província de Pernambuco.

1851 – Participou da Guerra contra Oribe e Rosas, no Uruguai.

1852 – Atuou na decisiva e gloriosa jornada de Monte Caseros, que restituiu a justiça e a liberdade ao povo argentino, jogando no exílio o ditador Rosas. Foi promovido Major em 29 de julho.

1861 – Passava a comandar a 5ª Brigada, pertencente ao Exército do Sul, no posto de Coronel.

1864 – Combateu na Guerra contra Aguirre, tendo se destacado na Tomada de Paysandú, no Uruguai e no cerco e conquista de Montevidéu.

1865 – Foi nominado Brigadeiro (atual general-de-brigada).

1866 – Guerreou na Batalha de Tuiuti, no território Paraguaio, uma das mais importantes batalhas da Guerra da Tríplice Aliança, a maior e mais sangrenta travada na história da América do Sul, tendo confrontado efetivos do Exército paraguaio e forças da Tríplice Aliança. Faleceu a bordo do vapor Eponina, que o conduzia para Buenos Aires, devido à graves ferimentos por estilhaços de granada, gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas sofridos no dia de seu aniversário.

Fontes consultadas:
http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Patronos/sampaio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Sampaio

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Antônio Sampaio


Antônio Sampaio foi um militar brasileiro,herói da Guerra da Tríplice Aliança. Considerado um dos maiores militares da história do Brasil independente,participou de muitas das principais guerras travadas pelo Exército Brasileiro ou longo do seculo XIX,vindo a falecer a bordo do navio Eponina,decorrente dos três ferimentos recebidos da batalha de Tuiuti no dia 20 de maio de 1866. Pela sua bravura na guerra é o patrono da arma de infantaria no Brasil.


fonte consultada:
www.wikipedia.org/general_sampaio

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